COOLRITIBA - ATITUDES QUE MUDAM O MUNDO

COOLRITIBA, um festival de diversidades, bem ao estilo europeu.

Com lotação quase esgotada, a primeira edição do Coolritiba que tinha como slogan Festival de atitudes que mudam o mundo, cumpriu na totalidade o seu objetivo. Encontrei um público completamente diverso em estilos e gerações, com engajamento na ideia de celebração artística e de sustentabilidade vinda dos organizadores, foi perfeito.

A presença de ONGs como a Freguesia do Livro ou o Teto, anunciaram logo à entrada a pegada do festival. Segundo Gian Zambon, diretor de negócios da Seven Entretenimento, "Esse foi um festival para conectar pessoas que querem mudar o mundo por meio de atitudes positivas. Cada um fazendo a sua parte e, juntos, fazendo a diferença com a sua arte, seu estilo, seu comportamento e seu consumo, tudo de forma consciente", outras ações como a distribuição de plantas aromáticas (eu bem queria ter trazido uma, mas no final não sobrou nada), a venda de um copo reutilizável e as várias lixeiras de reciclagem espalhadas pelo recinto também deram certo.

O cenário musical no grande palco deu início com Clarisse Falcão, mas logo o público já se foi espalhando pelos dois palcos para assistir também a Naked Girls and Aeroplanes, banda do ex-integrante da Banda mais Bonita da Cidade, banda que também marcou presença no palco principal logo depois da atuação da artista de S.P. Céu. Eles apresentaram algumas músicas do novo álbum e com o convidado Paulo Miklos deu ainda para tocar Raul incendiando o ânimo do público presente.

Também aproveitaram para politizar um pouquinho com o Fora Temer, bem fora de contexto na data do show (só espero que esse slogan não seja em defesa do Lula).

As bandas foram tomando conta do palco e enquanto de um lado atuaram ainda Trem Fantasma, Nômade Orquestra, Trombone de Frutas e Francisco El Hombre com a participação da banda curitibana Mulamba, no palco principal os shows de AnaVitoria, Karol Conká - que foi sem dúvida a rainha da noite, a cara da diversidade que não deixou ninguém indiferente, e como eu estava a trabalho pela revista One, ainda deu para tirar uma foto e sacar um beijão à guria - Projota, Criolo e os aclamados Novos Baianos que se apresentaram pela primeira vez na capital paranaense, foram dando um showzaço.


O festival ofereceu-nos ainda uma Feira de Vinil, a presença do coletivo LaBmoda com exposição de moda criada por estilistas curitibanos, e várias apresentações artísticas, como pintura, grafite, fotografia, poesia e dança.


Havia bastantes caixas e bares disponíveis, mas a área de alimentação tornou-se pequena e com poucas opções a uma determinada hora, pizza, comida mexicana, cachorro quente (que parecia feito de plastico) e ainda a presença do Choripan.


A distinção entre as fichas de alimentação e de bebidas também gerou alguma confusão, pois para alguns no final, sobrava fichas de comida e faltava de bebida e os caixas recusaram-se a trocar as mesmas, para o consumidor foi dinheiro jogado fora em alguns casos, alguns fatores talvez a terem em conta numa próxima edição, porque sim, ficaremos ansiosamente à espera de mais.

Foto de Festival Coolritiba.
https://www.facebook.com/festivalcoolritiba/photos/

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