OLIVOTURISMO, já ouviram falar?

Já devem ter ouvido falar em Enoturismo, Agroturismo, e outros tantos tipos de Turismo, mas já ouviu falar em Olivoturismo?
O azeite é um dos ingredientes que não falta a uma mesa portuguesa. Influenciada pelo clima mediterrânico, as paisagens de norte a sul do país são decoradas com estas árvores desde tempos imemoriais. 
As variações climáticas a par com a qualidade dos solos determinam as castas das oliveiras e consequentemente a qualidade dos diferentes azeites aqui produzidos. Isso levou com que os apaixonados e curiosos partissem à descoberta de cada uma das regiões de Denominação de Origem Protegida no que toca à produção de azeites.
ONDE FAZER OLIVOTURISMO
A região de Trás-os-Montes concentra a sua produção na chamada "Terra Quente", que se estende pelos concelhos de Valpaços, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Izeda (Bragança) Murça, Alijó, Alfândega da Fé, Mogadouro, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Tabuaço, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Freixo de Espada à Cinta.   Aproveite ao máximo esta rota fazendo um percurso a pé ou de bicicleta.

Rumo ao sul chegaremos às beiras, Beira Baixa e Beira Alta. Um lugar de contrastes geográficos que tem um resultado de azeites muito diversos ao longo de até 24 concelhos produtores onde as encostas caiem sobre o rio Tejo. O Museu do Azeite de Belmonte dá a conhecer ao turista as técnicas de produção históricas do azeite na zona, e uma sessão de história centrada tanto no mundo como em Portugal, sendo de especial interesse “A Oliveira em Portugal” e o “Ciclo anual da cultura da oliveira e a produção de azeite” para quem quiser ser o mais entendido na próxima reunião gourmet.
Ribatejo, em direção a Lisboa, é mais um centro DOP do azeite português. Santarém, Tomar ou Torres Novas são cidades que não podem perceber-se sem a contribuição histórica do azeite nas suas economias.
Azeite - Quilometrosquecontam
Em Moura, tem o Museu do Azeite, onde o visitante pode contemplar o Lagar de Varas de Fojo, que funcionou durante um século entre 1841 e 1941, e se der a fome pare no restaurante Sem-Fim, na aldeia de Telheiro. Situado num antigo lagar, faz do azeite uma das suas razões últimas: o bacalhau d’azeite alhado é um bom exemplo que vale a pena experimentar. De região vem aquele velho provérbio que diz “tão fino como o azeite de Moura”, um compêndio da azeitona Cordovil, a suave Galega e a Verdeal, reunidas para produzir um aroma e um sabor muito distintos.
Mas é no Alentejo onde achamos mais viva esta tradição. Ainda hoje é a região portuguesa com maior produção azeiteira. São três as marcas DOP que convivem no Alentejo: azeite do Norte Alentejano, azeite do Alentejo interior que é produzido em Portel, Viana do Alentejo, Alvito, Beja, Cuba, Ferreira do Alentejo, Vidigueira e Alcácer do Sal.

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